27 de julho de 2010

O Playcenter

No dia 27 de Julho de 1973, nascia o Playcenter na Marginal Tietê. Até os últimos anos, era situado numa área de 85 mil m², e recebia anualmente cerca de um milhão de visitantes. Durante toda sua história mais de 60 milhões de pessoas, entre famílias e jovens, já se divertiram em suas clássicas atrações como Boomerang, Looping Star e Turbo Drop.

Nos últimos anos o Playcenter vinha investindo em reformas e paisagismo para tornar o passeio ainda mais agradável. Além disso, suas atrações agradavam a todas as idades. Para os mais radicais, a indicada era o Boomerang; uma montanha-russa que fazia um Looping completo e mais dois meios Loopings, para voltar tudo de costas. Os mais corajosos podiam testar seus limites em brinquedos como o Evolution, onde se podia flutuar de ponta-cabeça, chegando a 20 metros de altura, e no Looping Star, uma montanha-russa com um super Looping. Para os visitantes que buscavam “fortes emoções”, o parque oferecia mais de dez opções que prometiam deixar os cabelos em pé e a sensação de frio na barriga, como a Windstorm (montanha-russa), a poderosa queda de 60 metros de altura do elevador Turbo Drop, o Sky Coaster, um simulador de vôo de pára-quedas, o Cataclisma e muitas outras opções.

O Playcenter também possuia um espaço voltado especialmente para a criançada. Eram mais de 15 atrações, entre brinquedos tradicionais como o Carrossel Cavalinhos, o Jumbo e o Fire Chief. Além de miniaturas de atrações para adultos; como o Frog Hopper (gôndola que se movimenta para cima e para baixo, imitando o Turbo Drop), Convoy Race (viagem divertida com um comboio de mini caminhões coloridos), Mini Pista (o carrinho de bate-bate para as crianças) e a Barca Pirata (uma mini Barca Viking), além de vários outros brinquedos. E para se divertir com a família toda, o parque tinha mais de 13 atrações, entre elas a própria Barca Viking, que deixava um friozinho na barriga inesquecível.

O Playcenter ainda contava com deliciosas opções de refeições. Espalhados pelo parque encontravam-se quiosques com cachorro quente, algodão doce, maçã do amor, sorvetes, churros, bebidas, além de uma completa praça de alimentação.


Noites do Terror

O evento que no ano de 2012 completou sua última edição, a 25ª, era um caso de sucesso do Playcenter. Durante o mês de agosto havia uma sensível baixa de público. O que deveria ser feito para reverter à situação e continuar trazendo os visitantes, logo após as férias de julho? Em uma viagem para os EUA, o Dr. Marcelo Gutglas, presidente do Grupo Playcenter, observou as festas de Halloween e a fascinação dos americanos no lado mórbido e temeroso do Dia das Bruxas. Nascia assim um evento revolucionário para o parque, chamado Noites do Terror, o qual se tornaria o momento mais esperado do ano pelos visitantes e referência para os parques do Brasil.

A 1ª edição teve como tema “Bebê Monstro”, e durou apenas três fins de semanas. O Parque era fechado às 18h00 e reaberto às 19h00, quando o publico ia especialmente para o evento. Somente à meia noite as Noites do Terror terminavam. Na época a verba era pequena, mas o ícone do terror Zé do Caixão, juntamente com o antigo diretor, Clóvis Almeida Menezes, transformavam o parque em algo assustador em apenas uma hora. Foi em sua 3º edição, com o tema Thriller, de Michael Jackson, que o evento explodiu.

As Noites do Terror era um sucesso de bilheteria até os últimos dias. E o segredo estava em mexer com o lúdico, medo, sobrenatural, magia e o inesperado. O evento era um dos poucos que acontecem há mais de 20 anos em São Paulo. Por ano, cerca de 500 mil pessoas passavam pelas Noites do Terror. Durante toda a sua existência, o evento recebeu mais de 10 milhões de pessoas.

No início, pequenas caminhonetes traziam o cenário para dentro do parque. No últimos anos, guindastes transportavam peças com cerca de 12 metros de altura. Até a sua última edição, existiam diversas comunidades fãs que durante todo ano interagiam com a equipe do Playcenter, dando sugestões e até mesmo opinando sobre os temas principais do evento.

Ações sociais

Ao longo das últimas três décadas a sociedade modificou-se e com ela as empresas, que adequaram suas ações às necessidades da população. Nesse momento o Playcenter, como uma empresa responsável socialmente, sente orgulho em ser um empreendimento precursor, no segmento, em ações sociais.

O Dia Nacional da Pessoa com Deficiência em Parques e Atrações Turística é um dia em que o parque abria exclusivamente e tem toda a sua operação modificada para atender crianças portadoras de deficiência mental e física. O Dia Nacional da Alegria é uma data em que o parque abria especificamente para atender crianças carentes. Nesses dias, todos os funcionários do Playcenter são voluntários e trabalhavam por amor ao parque e a causa. Campanhas de doação de sangue e doação de agasalhos eram organizadas freqüentemente. Como ação social interna, foram oferecida para todos os funcionários um programa de complementação do ensino fundamental para que estes conseguissem terminar os estudos.

O fim da história de quase 40 anos

7 Comentários:

Ola pessoal !!
Eu amoooo o Playcenter, acho muito legal que o parque invista em novas paisagens, jardins,e outros.
Mais acho, que está mais do que na hora, do Parque investir em atrações unicas para o Parque.
Como estamos vendo a Fire whep do Beto Carrero,os novos brinquedos do Mirabilândia, a nova Montanha Russa do hopi Hari.
Acho que o Playcenter precisa, botar pra quebrar tambem,em atrações de tirar o Folêgo.


=

eu lamento o final de tdo ,pois minha infancia foi marcada por este imenso parque ,que tudo de certo e que seja recuperada o que foi perdido

que vídeo lindo..é realmente esse parque vai deixar saudadess

Qual vai ser o nome desse novo parque? E vai ter somente brinquedos infantis até que faixa de idade? Lamento muito pois o Playcenter está deixando muitas saudades...já se faz quase 1 ano que se fechou. Tenho 11 anos mas fico triste pois não vou poder aproveitar a minha adolescência no parque mas feliz pois as vezes que eu fui foram inesquecíveis...

Nossa playcenter anos 80, era magico, fui varias vezes com a escola, foram os melhores dias da minha vida, como não se lembrar da montanha encantada, colossus, casa do monstro, casa mal assombrada, teleférico, etc., pena que tudo acabou, vai virar parque pra criancinhas, uma pena. Acho que se eles fizessem um playcenter como ele foi nos anos 80, ia bombar novamente, eu iria novamente, rsrs.

FERNANDO FERRARI disse...
25 de julho de 2014 às 15:49

SENHORAS E SENHORES: SERÁ QUE O PLAYCENTER REALMENTE VAI PASSAR POR UMA GRANDE REFORMA E IRA REABRIR COMNOVIDADES.... SE ELES NÃO VENDERAM OS MELHORES BRINQUEDOS ENTÃO O PQ NÃO ESTÁ EXTINTO DEFINITIVAMENTE.É PENA QUE O BRASIL SEJA TÃO CARENTE DE MONTANHAS RUSSAS E FALTA OPÇÃO DE PARQUES NO BRASIL. SÃO PAULO PRECISA DO PLAYCENTER AS PESSOAS SENTEM MUITA FALTA.... E EU TAMBEM .... QUEREMOS O PLAYCENTER DE VOLTA NA CIDADE DE SÃO PAULO COM GRANDES NOVIDADES....

O Playcenter fez parte da minha infância, sempre fiquei muito encantada com a montanha encantada e a casa torta e a cada dos espelhos, eu sempre amei o play center e achei muito triste saber que encerraram as atividades, mas torço para ele voltar... com fé em Deus
QUEREMOS O PLAYCENTER DE VOLTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA